A
aluna autista Maria Eduarda Luciano Alencar, de seis anos, foi desligada das
aulas de Atendimento Educacional Especializado e, agora, só frequentará as
aulas regulares da Educação Infantil, Fase IV da EMEB Ester Catarine Lozano. Em
2014, vai para o primeiro ano do Ensino Fundamental.
O procedimento de desligamento da aluna contou com uma análise profunda e profissional e ouviu todos os envolvidos sua na vida escolar. “Maria Eduarda atingiu e superou todos os objetivos traçados e não precisava estar mais no atendimento especializado. Isso foi realizado com muito profissionalismo, entretanto, com muito amor naquilo que fazemos.
Enfatizo que o AEE é um serviço de caráter transitório. Amanhã ou depois, se enxergarmos a necessidade do seu retorno, isto será feito”, acrescentou a professora Ellen Mesquita do pólo de Atendimento Educacional Especializado da EMEB Eva Rosa Oliveira Santos.
A família, composta pelo pai Luciano e os irmãos Henrique e Renan, vivem uma situação bem diferente e mais agradável do que há três anos. “Praticamente ela não tem mais nada. Mesmo que a Duda tenha autismo (grau leve), para nós, essa fase já foi esquecida. Daqui para frente será só alegria”, finaliza a mãe.
O colega de sala João Vítor enfatizou o relacionamento com Duda. “Explicaram para nós que ela era autista. No ano passado, era bagunceira e este ano, está fazendo coisas novas. A Duda abraça a gente como se fosse uma irmã e é muito legal!”, lembrou o aluno da EMEB Ester Lozano. Já Leandro de Castro, aluno da unidade escolar complementou: “Ela nunca esquece as lições. Abraça todo mundo”.
A notícia pontuou o último Encontro de Famílias de 2013, evento que reúne as escolas - pólos de Atendimento Educacional Especializado e também as unidades de atendimento especializado para alunos surdos. A reunião aconteceu no dia 6 de dezembro, na Câmara Municipal de Cajamar.
Para a diretora Municipal de Educação Lúcia Carvalho, incluir é necessário. “É uma estrada longa e difícil. Mas precisamos garantir ações e práticas de educação inclusiva na nossa rede. Inclusive, acolhemos os alunos das escolas estaduais, sem uma contrapartida do Estado. Temos entre os alunos a diversidade de aprendizagem. Por isso, escolas e pais precisam construir uma prática e assim, possibilitar a esses alunos viver um mundo melhor. Isso começa na família e tem uma continuidade importante dentro da escola”, enfatizou Lúcia.
Conheça as unidades pólos AEE do município as EMEBs Eva Rosa de Oliveira Santos, Maria Elce Martins Bertelle, Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves, Antônio Carlos Carvalho, Lucy Apparecida Bertoncini e Odir Garcia Araújo, e mais as escolas estaduais Ana Maria Garrido Orlandim, Tenente Joaquim Marques Sobrinho e Élcio José Pereira Cotrin.
Sexta-feira, 11 de Abril de 2 Texto: Luiz Ricardo
Fotos: Crédito: Rodrigo Shimizu
O procedimento de desligamento da aluna contou com uma análise profunda e profissional e ouviu todos os envolvidos sua na vida escolar. “Maria Eduarda atingiu e superou todos os objetivos traçados e não precisava estar mais no atendimento especializado. Isso foi realizado com muito profissionalismo, entretanto, com muito amor naquilo que fazemos.
Enfatizo que o AEE é um serviço de caráter transitório. Amanhã ou depois, se enxergarmos a necessidade do seu retorno, isto será feito”, acrescentou a professora Ellen Mesquita do pólo de Atendimento Educacional Especializado da EMEB Eva Rosa Oliveira Santos.
A família, composta pelo pai Luciano e os irmãos Henrique e Renan, vivem uma situação bem diferente e mais agradável do que há três anos. “Praticamente ela não tem mais nada. Mesmo que a Duda tenha autismo (grau leve), para nós, essa fase já foi esquecida. Daqui para frente será só alegria”, finaliza a mãe.
O colega de sala João Vítor enfatizou o relacionamento com Duda. “Explicaram para nós que ela era autista. No ano passado, era bagunceira e este ano, está fazendo coisas novas. A Duda abraça a gente como se fosse uma irmã e é muito legal!”, lembrou o aluno da EMEB Ester Lozano. Já Leandro de Castro, aluno da unidade escolar complementou: “Ela nunca esquece as lições. Abraça todo mundo”.
A notícia pontuou o último Encontro de Famílias de 2013, evento que reúne as escolas - pólos de Atendimento Educacional Especializado e também as unidades de atendimento especializado para alunos surdos. A reunião aconteceu no dia 6 de dezembro, na Câmara Municipal de Cajamar.
Para a diretora Municipal de Educação Lúcia Carvalho, incluir é necessário. “É uma estrada longa e difícil. Mas precisamos garantir ações e práticas de educação inclusiva na nossa rede. Inclusive, acolhemos os alunos das escolas estaduais, sem uma contrapartida do Estado. Temos entre os alunos a diversidade de aprendizagem. Por isso, escolas e pais precisam construir uma prática e assim, possibilitar a esses alunos viver um mundo melhor. Isso começa na família e tem uma continuidade importante dentro da escola”, enfatizou Lúcia.
Conheça as unidades pólos AEE do município as EMEBs Eva Rosa de Oliveira Santos, Maria Elce Martins Bertelle, Maria Gonçalves de Freitas Gonçalves, Antônio Carlos Carvalho, Lucy Apparecida Bertoncini e Odir Garcia Araújo, e mais as escolas estaduais Ana Maria Garrido Orlandim, Tenente Joaquim Marques Sobrinho e Élcio José Pereira Cotrin.
Sexta-feira, 11 de Abril de 2 Texto: Luiz Ricardo
Fotos: Crédito: Rodrigo Shimizu
CAJAMAR.SP.GOV.BR - 16/12/2013
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